Serei só eu ou há mais gente que já não consegue ver, ouvir e ler mais nada referente à campanha eleitoral para a Presidência da Republica?
Ver um Cavaco demagogo na defesa dos funcionários publicos, coitados, achando que os privados também deviam ver os salários cortados.
Um Alegre a fazer a rábula da 'Olivia patroa e Olivia empregada' criticando os ataques ao Estado Social ao mesmo tempo que se mostra orgulhoso de ter sempre pertencido ao partido que mais atacou esse mesmo Estado Social.
Ouvir o 'camarada' Francisco Lopes repetir com elevada qualidade, deve ser daquelas de metal, a cassete habitual que, perante os outros candidatos, até achamos interessante (é como se no meio de tanta house music até gostássemos de ouvir o No soy digno de ti de Gianni Morandi).
Assistir ao arrastar de um homem decente como o Dr. Fernando Nobre pela lama da politica.
Ter de aturar um Defensor de Moura atacando as portagens nas antigas SCUT (ou melhor a que passa à porta dele) sabendo que ele votou a favor disso à pouco mais de 4/5 meses.
Gramar com a imagem do Tiririca Tuga na versão Coelho ao Poleiro cuja acção de campanha mais expressiva foi ir à baixa de Lisboa com um brinquedo na mão ou ir tirar uma foto junto a um muro da Casa da Passarinha na Aldeia da Coelha enquanto chamava nomes aos vizinhos do dono da casa.
É demais para um pobre mortal. Nunca mais chaga dia 22 de Janeiro? Que tal alargar o período de reflexão para 15 dias antes do acto eleitoral? Aposto que a abstenção desceria.
Isto é a república...um lavar de roupa suja e gasto de dinheiros públicos.
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