Numa nova terminologia que se apossou da nossa comunicação social chama-se a qualquer medida que os Estados Unidos ou a União Europeia tomem como sendo "para acalmar os mercados" de modo a que somos levados a pensar que 'os mercados' são uns senhores velhotes, como medo de tudo e que precisam de ser inundados de Lexotans ou medidas de austeridade.
Ora 'os mercados' são apenas investidores, bancos e fundos e governos que tendo dinheiro querem que ele valha cada vez mais. Isso é a lei, não 'dos mercados' mas de Mercado.
Qualquer merceeiro saberia dizer a estes aprendizes de jornalistas que se poderem vender os feijões a 1,25€ não o hão-de vender a 1,20€.
Os mercados não acalmam com medida nenhuma porque não estão nervosos, estão isso sim excitados de tanto lucro: O nosso (mundo Ocidental) problema não é ter deficit, nem divida colossal nem nada dessas coisas, o nosso problema é mais complicado que isso, o nosso problema é que precisamos de uma coisa que não temos e que faz com que quem a tenha a possa 'vender' cada vez mais caro seja ela petróleo, ouro ou o tão desejado dinheiro.
Se querem 'acalmar os mercados' parem de pedir dinheiro emprestado... vão ver que eles acalmam logo!!!
Sim, parem de pedir dinheiro emprestado, mas primeiro têm de pagar o que devem por já terem pedido emprestado. E aí é que a porca torce o rabo! lol!
ResponderEliminarPois... aí o meu amigo Manuel tem razão, mas se eles não aumentarem a divida significa que os 'mercados' ficam com o dinheiro 'debaixo do colchão' por assim dizer! LOL
ResponderEliminarPois, a minha dúvida é se os que pedem o guito emprestado (em nosso nome) não recebem umas comissões (da forma que seja).
ResponderEliminarE assim lá se vai o desejo de parar de pedir.
Embora para parar de pedir temos que antes ser "esfolados" vivos pelos que pediram em nosso nome para pagar-mos o que devemos.
Depois, quando estivermos mais equilibrados, logo se arranjam mais uns créditos à habitação, umas contas-ordenado, umas férias nas Seicheles a crédito, uns "compre-já-e-começe-a-pagar-depois-das-férias" etc para quem nos "governa" ter que ir pedir emprestado outra vez (para nós).